Dizem que decerto sou bem crente
Na felicidade eterna de um momento
Que dEssa fonte brota o meu afecto.
Se todo o meu sentir e pensamento
Revelam a soturna eternidade
De de tão belo Ser cujo tormento
Tornou-se para nós Humanidade.
Sabendo que dos Céus só cai a chuva
E as nuvens que passeiam sós ou cinzas
Desvelo o meu querer em desejar
Numa fonte que em mim nasce ao acordar.
Confesso, meus amigos, o meu ser
Envolto em véus de sol e de nenúfares
Esperando em todo o Céu essa verdade
Que em lábios repousa em noite escura.
Nasceu em berço de palha e foi um Rei
Cresceu e foi modesto e sempre alegre
Para nos enfeitar o coração de cor
De mel, amor e paz e caridade.
Texto que brotou da leitura de um poema enviado pela amiga Maria.
Obrigada.
Beijo meu.