quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê. Platão

Inicio o pequeno espaço de espaços com o intuito genuíno de partilha. Escolhi "O Banquete" para o mote deste blog, porque gosto do pensamento simples e objectivo de Platão. Nessa obra, o eu deve voltar-se para o bem e para o belo, em comunidade e união com o outro. Para Platão, o bem é o divino, forma unificadora e harmonizante entre o cosmos e o homem. O grande momento do Banquete é quando Sócrates discursa sobre o amor. Para ele, ao contrário de Agatão, Eros não é o próprio belo, mas aspira-o, tem o desejo de possuir algo, lembrando que quem ama deseja possuir aquilo que ama.
As duas gatas da fotografia são as minhas companheiras mais pequeninas que me ajudaram a descobrir que o medo destes felinos é irracinal. Por elas substituí o medo pelo afecto, tornando-me melhor pessoa. Afinal, o que custa mudar para o bem e para o belo de nós próprios em função do bem comum? O que não se vê, fala mais alto...