terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A Fonte

Esta Coisa imensa em que acredito, 
Dizem que decerto sou bem crente
Na felicidade eterna de um momento
Que dEssa fonte brota o meu afecto.

Se todo o meu sentir e pensamento
Revelam a soturna eternidade
De de tão belo Ser cujo tormento
Tornou-se para nós Humanidade.

Sabendo que dos Céus só cai a chuva
E as nuvens que passeiam sós ou cinzas
Desvelo o meu querer em desejar
Numa fonte que em mim nasce ao acordar.

Confesso, meus amigos, o meu ser
Envolto em véus de sol e de nenúfares
Esperando em todo o Céu essa verdade
Que em lábios repousa em noite escura.

Nasceu em berço de palha e foi um Rei
Cresceu e foi modesto e sempre alegre
Para nos enfeitar o coração de cor
De mel, amor e paz e caridade.


Texto que brotou da leitura de um poema enviado pela amiga Maria.
Obrigada.

Beijo meu.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Mud

Nada.
Não muda nada.
Enquanto esperamos que o comboio passe
O sol desaparece no horizonte
E não fomos nada.
Pó e cinza.
Nada.